Nossa
terra de exílio é nossa própria terra!
Nela, caminhamos como estrangeiros...
Nela, mendigamos por respeito e consideração...
Somos lendas vivas de um olhar folclórico
Que nos vê como páginas vivas
De um passado morto a ser preservado em fotografia!
Mas temos nossa identidade
Ainda que roubada nossa dignidade humana,
Ainda que escravos e vítimas do capitalismo
Que destrói
as entranhas da Mãe Terra com o seu progresso...
Nossa identidade, nosso chão interior,
Nossa bagagem ancestral nesta terra de exílio!
(Poesia de Elisangela Dias Barbosa)
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