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Passarinho que sou
fizeste-me para voar nos altos céus,
sentindo tua presença a conduzir-me pela força do vento!
Ensaiei voos ousados.
Experimentei quedas.
Atravessei obstáculos.
Mas este pequeno pássaro
acabou, por fim, machucando-se
com os próprios fios que entrelaçavam o seu ninho.
O passarinho deixou de voar.
O passarinho não mais sentiu a força do vento em seus olhos.
No tempo a cura e o milagre.
Hoje, este pequeno pássaro que sou
recuperou seu voo e a ousadia de querer voar mais alto.
Mas já não quer o ninho de antes.
O único ninho pelo qual almeja: as mãos de seu Criador.
Elisangela Dias Barbosa
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