Pelas estradas do êxodo!
Esta se faz longa...
Mas, caminhando,
Percebo que não estou sozinha.
Mas, caminhando,
Percebo que não estou sozinha.
Pelas estradas do êxodo,
Um horizonte
Abre-se iluminado:
São os amigos!
Movidos,
Todos juntos,
Pelas águas da amizade,
Vivemos o mistério do encontro,
Do encanto e desencanto,
Da aceitação recíproca do outro
Como outro,
Sem fingimento.
Abre-se iluminado:
São os amigos!
Movidos,
Todos juntos,
Pelas águas da amizade,
Vivemos o mistério do encontro,
Do encanto e desencanto,
Da aceitação recíproca do outro
Como outro,
Sem fingimento.
Pelas estradas do êxodo,
Explode a vida!
E o que estava escondido
Tornou colorida a realidade:
Somos amigos e nada mais!
Simplesmente, amigos!
E isso nos basta!
Pelas estradas do êxodo,
E o que estava escondido
Tornou colorida a realidade:
Somos amigos e nada mais!
Simplesmente, amigos!
E isso nos basta!
Pelas estradas do êxodo,
Seguimos por mares distantes:
"navegar é preciso".
Lados opostos
Que se encontram
Na lembrança!
Pelas estradas do êxodo,
"navegar é preciso".
Lados opostos
Que se encontram
Na lembrança!
Pelas estradas do êxodo,
Restou-nos a alegria do encontro vivido,
O sorriso partilhado e a lágrima enxugada,
As brincadeiras no grande rio da amizade,
Desafiando os nossos medos!
Pelas estradas do êxodo,
Pelas estradas do êxodo,
O sorriso partilhado e a lágrima enxugada,
As brincadeiras no grande rio da amizade,
Desafiando os nossos medos!
Pelas estradas do êxodo,
Olho para o alto
E contemplo também ali
A beleza da amizade:
Das cores diferentes
Que se encontram
E se enriquecem mutuamente!
E contemplo também ali
A beleza da amizade:
Das cores diferentes
Que se encontram
E se enriquecem mutuamente!
Pelas estradas do êxodo,
Percebo em mim
Sinais eternos,
Os sinais deixados
Pelos meus amigos,
Meus bons amigos,
Meus velhos amigos,
Eternos amigos!
Sinais eternos,
Os sinais deixados
Pelos meus amigos,
Meus bons amigos,
Meus velhos amigos,
Eternos amigos!
Pelas estradas do êxodo,
Percebo-me como uma gota d'água!
Minúscula!
Impotente!
Mas, novamente,
Sei que não estou sozinha,
Porque levo comigo
Meus amigos.
E com eles,
A gota d'água que sou
Torna-se cachoeira
Pela capacidade de amar!
Pelas estradas do êxodo,
Minúscula!
Impotente!
Mas, novamente,
Sei que não estou sozinha,
Porque levo comigo
Meus amigos.
E com eles,
A gota d'água que sou
Torna-se cachoeira
Pela capacidade de amar!
Pelas estradas do êxodo,
Descubro-me sempre a casa!
Porque onde quer que eu esteja,
Seja qual for a casa...
... Lá encontrarei amigos!
Pelas estradas do êxodo,
Porque onde quer que eu esteja,
Seja qual for a casa...
... Lá encontrarei amigos!
Pelas estradas do êxodo,
Vôo no pensamento
E volto às origens,
Ao rio da amizade:
As águas são sempre novas,
Mas o rio permanece ali,
Sempre a nos esperar...
... Assim como os amigos!
E volto às origens,
Ao rio da amizade:
As águas são sempre novas,
Mas o rio permanece ali,
Sempre a nos esperar...
... Assim como os amigos!
(Elisangela Dias Barbosa)
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