“A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos, e assim como os pensamentos são os retratos das coisas, da mesma forma as nossas palavras são retratos dos nossos pensamentos.” Jean Molière

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nossa Poesia

Foto: Pastoral da Juventude de BH, em Esmeraldas, setembro/2013.


Nossa poesia na luta, nos sonhos, nas quedas, nos tropeços, na festa!
Nossa poesia na convivência, no cuidado mútuo, no aprendizado, no que parece absurdo!
Nossa poesia nas rodas de conversa, nas horas de reuniões, na brincadeira, no tecer relações!

Nossa poesia é inclusão! É mutirão!
Nossa poesia é ciranda da vida! É mística e ação!
Nossa poesia é nosso jeito de ser e de fazer...

E quem leu e não entendeu é porque nele (ou nela) a poesia morreu!
Em nós vive e ecoa pelos quatro cantos da terra!

Enfim, nossa poesia é o verbo verbalizado, verbo escrito, verbo conjugado!
Jesus de Nazaré!
Poesia concreta!

Nossa poesia é nossa mão solidária na profecia do reino de Deus aqui na Terra,
No chão duro e lascado, entre todos os Severinos da Vida,
Para com eles morrer da mesma morte matada e da mesma morte morrida.
Não somos melhores que ninguém!

Mas a profecia do reino de Deus clama a vida e, mesmo solidários e solidárias no chão duro da vida e na secura do coração humano, não podemos deixar ninguém nem de  morrer de morte matada e nem de morte morrida...
Assim, nossa poesia é também grito, é indignação, é passos na estrada nas manifestações...
É sensibilização, é análise de conjuntura, é estratégia de ação...
Nossa poesia é política, é luta para garantir o pão!
E aí? Qual é a sua poesia?


Elisangela Dias Barbosa



Mulher tecelã

Katuapó tecendo artesanato Yawalapiti durante a V Aldeia Multiétnica. Foto: Anne Vilela, 2011.
























Tecemos a vida...

Tecemos os tempos de bonança

Com fios da dor,

Com fios de esperança.

Mulher guerreira,

Alma de ternura,

Espírito de fortaleza...
  

Pinceladas de Tupã em nosso ser.




Elisangela Dias Barbosa




Sou guerreira da Luz!








sábado, 7 de setembro de 2013

Grito d@s Excluíd@s 2013 - Belo Horizonte

GRITO DOS/AS EXCLUÍDOS/AS
"Juventude que ousa lutar constrói o Projeto Popular"




"Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida..."



























"Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança..."


"Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho..."

























"Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou..."



























Fotos: Elisangela Dias Barbosa, 07/09/2013.
Trechos da canção "Enquanto houver sol" (Titãs).